Será uma nova era?

Das notícias de hoje, uma que me chamou a atenção foi:

General Motors vende automóveis no eBay
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1395626

Fiquei admirada, mas depois comecei a pensar que é explicável este tipo de fenómenos. É em tempos de crise que se fazem grandes fortunas, com ideias inovadoras, algumas até bastante simples e utilizando as tecnologias já inventadas.

Vêem-se estes senhores a fazerem estas coisas e depois vem alguém dizer "porque é que eu não me lembrei disto antes?" Temos pena!

... e agora passou à eternidade!

Nasci a ouvi-lo,

cresci a vê-lo na televisão,

ri "a bandeiras despregadas" das suas piadas...

Foi, sem dúvida alguma, um grande artista que nos deixou uma obra riquíssima. Conheço-o essencialmente pelo humor que fez, daquele puro, sem necessidade de recurso a obscenidades.

Raul Solnado passou hoje à eternidade.

A mim surpreendeu-me!

Tenho o hábito de abrir a página do Público online e ver as notícias do dia. Normalmente são idênticas às que vi logo de manhã na RTP 1, mas gosto de ver na mesma e até ler mais sobre uma ou outra que me interesse.

Hoje sucedeu que não vi a RTP 1 de manhã, quando me estou a arranjar para o trabalho. Agora quando abri a página do Público, deparei-me com a notícia:

"José Eduardo Moniz anuncia saída da TVI "

em letras garrafais. Ora fiquei surpreendida, pois claro!

Fui logo ver que raio se tinha passado para originar tal acontecimento. Fala-se em negociações para a aquisição da TVI por parte de um grupo económico, que o queria pôr fora do cargo que ocupava até hoje.

No comunicado de José Eduardo Moniz não são apontadas as razões da sua saída. Ele diz que sai com muita tristeza e que deixa muito por fazer, apesar do muito que já foi feito. Com isto, está a dizer que o empurraram e que não foi ele que quis sair.

Alguns bloggers apontam Socrates como a razão da saída de Moniz. Eu vou esperar para ver, mas desconfiar mais do que acreditar. Hoje em dia, não sei se hei-de confiar nas notícias ou desconfiar da sua veracidade...

Mais sobre esta notícia em:
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1394810&idCanal=57

Que dia importante!

Hoje é um dia importante para a humanidade: faz hoje 40 anos que o homem pisou a lua. O que é estranho é que ainda não tenham arranjado maneira de fazer lá uns condomínios de luxo, ou outra forma de rentabilizar aquele espaço todo.

Mas hoje também é um dia muito importante para Portugal.

Faz também 40 anos que foi efectuado o primeiro transplante de orgãos em Portugal. Tratou-se de um transplante de rim com dador vivo, nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Viva Portugal!!!

À descoberta das prainhas pequenas

Há uma coisa que gosto muito de fazer enquanto estou cá pelo Algarve: ir ver aquelas prainhas pequeninas entre os rochedos. Normalmente encontro paisagens deslumbrantes.

Noto que ultimamente as estradas de acesso a estas praias têm sido melhoradas e existem melhores indicações de como lá se chegar.

Deixo aqui as fotos:

Zoomarine

Hoje fui ao Zoomarine e adorei. Já lá tinha ido uma vez, tinha uns 13 ou 14 anos e já não me lembrava de nada.

Vimos quase tudo: o espectáculo dos golfinhos, o dos leões marinhos e focas, aves de rapina, aves tropicais, o aquário, a exposição "Consciência", que é um projecto mundial que quer fazer com que as pessoas acordem para os problemas ambientais, quer da morte de animais em vias de extinção para uso das suas peles, presas, partes anatómicas, etc., quer aproveitar os recursos dos oceanos de uma forma civilizada.

Fomos também ver o cinema 4D, que achámos imperdível. Para além do 3D dá-nos também algumas sensações.

Também passámos pelo centro de reabilitação, mas não se pode ver muito, só alguns animais através de um vidro, para não lhes pejudicar a reabilitação.

Assistimos ao novo espectáculo "Aqualocos" em que a introdução foi muito gira. Fazem a encenação de um jogo de boxe, mas depois uns atletas conceituados fazem uma data de saltos para a água, que eu não achei muita piada. Tem mais graça ver as competições para saber como os juris pontuam e o que está bem ou mal feito nos saltos.

Não ficou por ver nenhum espectáculo!

Mas como sempre, há um senão: choveu uma boa parte do dia, não pudemos ir à piscina, nem ao Harakiri nem ao Rapid River, que devem ser escorregas parecidos com os que vamos encontrar no parque aquático, quando lá formos.

Até foi bom não estar muito sol nem calor para não apanharmos escaldão, mas chover ao ponto de nos deixar ensopados também foi um pouco exagerado!

Já agora, sabem porque é que o Leão Marinho tem este nome? Porque o seu pêlo, quando seca, torna-se amarelado tal como o dos leões.

Agora as fotos...

Fiesa 2009

Eu já tinha ouvido falar várias vezes numa exposição de construções na areia que há todos os anos em Pêra. Existem cartazes por todo o lado a anunciar a exposição e indicações de como lá chegar.

Fomos lá hoje, mas vim decepcionada. O bilhete é bastante caro para uma exposição que se vê numa hora. É um bonito trabalho, as esculturas estão muito perfeitas, mas é bem mais pequena do que eu imaginava.

O tema deste ano são as descobertas.

Agora as fotografias...

"Andava a mostrar o parque ao Pedro"

Hoje fomos visitar uns amigos que estão alojados no parque de campismo de Armação de Pêra.

Quando cheguei àquele parque, lembrei-me de mais uma das minhas histórias de infância:

Eu devia ter uns 4 anos e estava com os meus pais neste parque de campismo. Uns amigos dos meus pais vieram visitar-nos. Era um casal com um filho da minha idade.
Os adultos estavam a conversar e distraíram-se um pouco, mas logo deram pela nossa falta.
Procuraram-nos pelo parque todo e iam perguntando às pessoas se nos tinham visto passar. Algumas pessoas disseram que sim e uma senhora até referiu que nos achou graça porque iamos de mão dada.
Quando nos encontraram, a minha mãe perguntou-me o que andava a fazer, ao que eu respondi "andava a mostrar o parque ao Pedro" e ainda achei estranho a minha mãe estar nervosa.

As crianças são fantásticas!

E choveu!

Como eu já esperava, hoje choveu!

Assim se confirma a teoria da lua nublada do post anterior.

Esta manhã levantei-me cheia de vontade de ir à praia mas assim que cheguei à janela constatei que tinha que mudar de planos.

"Passeio de Campo" anunciei eu.

Fomos a Silves ver o castelo e a Sé, conhecer as ruas estreitas e jardins, ainda vimos umas lojas de recordações, etc.. Tirámos umas fotografias giras:

Ainda obriguei o meu namorado a fazer uma coisa que ele nunca tinha feito: escrever um postal à família. Para mim foi um relembrar dos tempos de criança, de quando tinha que escrever um postal a cada membro da família, quase. Desta vez só escrevi à minha mãe.

Amanhã vamos pôr os postais ao correio. O meu vai levar uma prendinha a acompanhar. Acho que a minha mãe vai ficar contente!

A Lua Nublada

Chegámos hoje ao Algarve para umas férias. Depois do jantar fomos dar uma volta a pé. Quando olhei para a lua, estava cheia e com uma névoa à frente, lembrei-me de uma história de criança:

Estávamos no parque de campismo de Armação de Pêra e eu devia ter uns 4 ou 5 anos. Uma noite olhei para a lua. Era noite de lua cheia e havia uma névoa a cobrí-la. Fazia um efeito diferente, que eu nunca tinha visto. Perguntei à minha mãe acerca daquele fenómeno: "O que é aquilo?" Depreocupadamente, respondeu-me "É porque amanhã vai chover."

Nessa altura tinhamos uma roulote com um avançado em lona azul-escura. Era onde ficava a mesa, cadeiras, fogão, etc.. A minha cama era muito estreitinha e eu já tinha dificuldade em lá dormir.

Na manhã seguinte, quando nos levantámos, vimos que realmente tinha chovido e que tinha molhado as coisas que estávam no avançado da roulote. Eu fiquei muito contente quando vi que os cigarros do meu pai estavam molhados, porque tinham ficado em cima da mesa. Já nessa altura eu não gostava que ele fumasse.

Desde essa altura, cada vez que vejo a lua cheia e ligeiramente nublada penso sempre "amanhã vai chover" e na maioria das vezes isso acontece. Se a lua não estiver cheia, mas estivercom aquela névoa à frente, não é garantido que chova.

Vamos lá ver se amanhã também chove!

Anda meio mundo a enganar outro meio

Surpreendentemente, hoje de manhã o destaque dos jornais não foi para o desemprego e a crise, mas sim para algumas das trafulhices que se têm feito neste país. Ora vejam:


Processos e contratos da Cova da Beira foram destruídos ilegalmente

A totalidade dos processos de fundos comunitários da Intervenção Operacional Ambiente do 2.º Quadro Comunitário de Apoio foi ilegalmente destruída em 2007, por decisão da Autoridade de Gestão do Programa Operacional do Ambiente. Entre os projectos cuja documentação foi eliminada encontra-se o da construção e concessão da Estação de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), cuja adjudicação ao grupo HLC está no centro de um processo de corrupção que tem julgamento marcado para Outubro.


15 mil desempregados foram “apagados” do Instituto de Emprego

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) “apagou” 15 mil desempregados do seu sistema no final do mês de Março, noticia a edição de hoje do “Diário de Notícias”. O organismo diz ter-se tratado de uma falha pontual e de um erro no cruzamento de dados com a Segurança Social, mas o sindicato do sector denuncia a situação como uma prática reiterada.

Como fui ao site do Jornal Público para ler acerca das notícias que tinha ouvido no resumo da manhã, encontrei lá a seguinte citação:

"Um líder europeu disse-me que no passado a justiça em Portugal tinha fama de ser lenta mas séria e que agora continua lenta, mas perdeu a imagem de seriedade."

Mário Crespo, 18-05-2009

Que país é este onde vivemos???

Tenho saudades do tempo em que existiam valores, em que as pessoas se respeitavam umas às outras, em que a palavra tinha o valor de contrato escrito... Ok! Estas coisas já não são bem do meu tempo, mas foi no que me ensinaram a acreditar. Agora sinto-me traída pela minha própria educação, que não me preparou para o mundo que hoje encontro, mas para um outro mundo que dizem que já existiu nalgum tempo e em algum lugar.

Hoje em dia, a conversa é sempre a mesma:

Anda meio mundo a enganar outro meio!

Prendas!!!

Recebi 2 prendas da minha querida amiga BatRitinha:

Que lindos quadros para pendurar na minha parede!!!

Obrigada, amiga!

Eu vou oferecer estas maravilhosas prendas a TALepatv e Morrer a Trabalhar. Como ainda não conheço muitos blogs não sei a quem mais oferecer.

Mas, como em tudo, há regras:
1. Reencaminhar este prémio a 10 blogues;
2. Exibir a imagem do prémio;
3. Postar o link do blog que premiou;
4. Avisar os premiados;
5. Publicar as regras.

Castelos no ar...

Na altura em que ainda se usavam cartões e cabines telefónicas (lembram-se?) eu tive um cartão que promovia as actividades da Unicef. Tinha escrito:


“Virá o dia em que o progresso das nações será avaliado não pelo seu poder militar ou económico, nem pelo esplendor das suas capitais e edifícios públicos, mas sim pelo bem-estar dos seus povos; pelos níveis de saúde, nutrição e educação; pelo respeito demonstrado pelas suas liberdades civis e políticas; pelas medidas tomadas em favor dos mais vulneráveis e desfavorecidos; e pela protecção dada ao desenvolvimento físico e intelectual das suas crianças.”


Guardei o cartão durante muito tempo por achar este pensamento muito bonito. Há dias encontrei-o e lembrei-me de partilhar o texto com os meus leitores.

A meu ver, estamos cada vez mais longe desta realidade... tenho muita pena!

Acidente de Chernobil

Hoje, dia 26 de Abril, passam 23 anos sobre o acidente na central nuclear de Chernobil. Já muito foi dito sobre este assunto, acho que não vale a pena estar a alongar-me mais. A minha intenção é só lembrar!

Para quem quiser mais informações acerca deste tema deixo os endereços de 2 sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_de_Chernobill (em Português do Brasil)

http://encyclopedia.tfd.com/Chernobyl+accident (em Inglês)

Eu discordo!

Há dias li na página da internet do Público a seguinte frase:

"Os portugueses, pelo menos os de hoje, com apenas duas a três décadas de experiência de democracia, prezam a liberdade. Conhecem os seus perigos. Receiam as ameaças. Sábio povo!"

António Barreto, "Visão", 23-04-2009


E venho aqui dizer que discordo!
Seguidamente explico as minhas razões.

O que eu vejo é que o povo não sabe ao certo o que é a Liberdade e o que fazer com ela. Vejo que não se conhecem os seus perigos e muito menos se pensa nas suas ameaças.

Já tenho dito algumas vezes que foi uma pena neste país ter havido uma ditadura, para que houvesse a necessidade de uma revolução. Eu não estou contra a revolução, acho que dentro das circunstâncias ela foi necessária. Mas foi uma pena terem existido estes dois extremos. Qualquer um deles faz mal a quem os vive. Se antes se vivia liberdade a menos, agora vive-se com demasiada sensação de liberdade.

Eu vejo à minha roda que se perdeu o respeito pelos outros, pelos valores éticos e morais. Eu ainda tive a sorte de me ensinarem essas coisas em pequena, mas vejo que muita gente da minha idade já não teve a mesma sorte... Vive-se liberdade a mais, atropela-se a liberdade dos outros!

Este país precisa de regras e precisa que as regras existentes sejam cumpridas com maior rigor. Mas sabem, há por aí muita gente que se acha acima das regras, sejam elas éticas e morais ou mesmo em forma de leis.

Na minha opinião, a maior parte dos portugueses só olham para a sua liberdade, mas ignoram a liberdade dos que os rodeiam. E ainda mais grave, atropelam-na!

Mas não considerem isto um manifesto político, nem pensar!!! Eu até detesto política!
O que aqui escrevo é uma demonstração de indignação contra o estado das coisas, contra a mentalidade global actual.


VIVA A LIBERDADE!
Mas só a minha, que se lixe a dos outros.

a vida não tem ensaio, só se vive uma vez

Ultimamente não me tem apetecido filosofar. Isto de se escrever coisas para os outros lerem não é todos os dias!

Mas como hoje já li coisas bonitas e outras que me fizeram recordar bons tempos, estou mais inspirada.

Este fim-de-semana estive com um grupo de amigos. Estivémos a falar de várias coisas e inevitavelmente falámos sobre as nossas infâncias. Após a conversa, fica sempre aquele sabor doce na boca, o sabor à nossa infância e que já passou, que passou rápido demais... Então fica no ar um porquê: quando somos crianças queremos crescer rapidamente e quando chegamos a adultos, mesmo que não muito velhos, queriamos voltar ao tempo de crianças. O ser humano nunca está satisfeito! (mais uma frase feita, parece que a inspiração não é assim tanta).

Nestes encontros de amigos, a frase final é sempre "temos que fazer isto mais vezes", mas não fazemos. Pelo menos, não nos encontramos com a frequência que esta frase tem a intenção de indicar. O encontro deste fim-de-semana já estava para se fazer há mais de 1 ano!

Isto tudo para dizer que perdemos muito tempo a dizer que vamos fazer isto e aquilo e depois não chegamos a fazer. Passamos uma boa parte da nossa vida a planear e a sonhar e afinal a maior parte das coisas não se realizam, tanto por nossa culpa como por força das circunstâncias.

Quando olhamos para trás é que vemos que podiamos ter feito isto e aquilo, que podiamos ter aproveitado mais a vida, mas já passou. Mas logo a seguir esquecemos tudo e voltamos aos nossos sonhos e planos do que podia ser bom e voltamo-nos a esquecer de que o que estamos a viver É bom.

Isto leva-nos novamente à discução acerca da crise. Se estamos a pensar demasiado na crise, deixamos passar a vida e não a vivemos. Façam uma análise: até que ponto é que a minha vida está a ser afectada pela crise? A minha resposta é: não dei por nada. Tenho o mesmo trabalho, a mesma casa, as mesmas despesas, etc..

Lembrem-se que "a vida não tem ensaio, só se vive uma vez" e...

Aproveitem a vida!
(Não gosto de latim, ok? Perceberam?)

Era uma vez...

As histórias de fadas começam todas por "era uma vez". E a minha história de hoje também!

Era uma vez uma amiga que me desafiou para criar um blog. Na altura fiquei muito reticente, porque achava que não ia ter muito que dizer e que era preciso dedicar-lhe muito tempo.

Agora já vi que o blog até nem me está a consumir muito tempo. Vou tendo sempre o que dizer porque me lembro de uma história antiga ou um tema recente, porque vi um filme, etc..

Ontem, dia das mentiras, lembrei-me de escrever um post a dizer "hoje não vou colocar nenhum post para não pensarem que o que escrevi é mentira" e assim era uma contradição, mas não era bem uma mentira. Depois pensei melhor e lembrei-me que esse ia ser o meu oitavo post e isso ia criar um problema. Como o meu número favorito é o oito, este tinha que ser um post especial!

Assim, estou a escrevê-lo só hoje para que não o interpretem como mentira e estou a usá-lo para vos dizer que estou a gostar cada vez mais disto e um dia destes ainda vou descobrir a escritora que há em mim...

Se os computadores fizessem o que estamos a pensar...

Se o meu computador fizesse o que eu estou a pensar agora, trazia-me um bolo de chocolate com cobertura de chantily.

Também adorava que o meu computador...

...me levasse para uma ilha deserta com uma palmeira à frente (mas de verdade, não em screen saver ou wallpaper);

...me servisse uma lasanha ou um bacalhau com natas acabadinhos de fazer;

...me limpasse a casa;

...me fizesse o jantar enquanto estou a navegar na net;

...fizesse chamadas para falar com os meus amigos;

...alugasse um helicóptero todas as manhãs, para eu não ter que enfrentar o trânsito;

...abrisse automaticamente uma página de anedotas quando estou a ficar de mau humor.

E o mais importante de tudo: passar-me a roupa a ferro!

Agora a história deste post: hoje ouvi de alguém a frase "o que eu gostava era que o computador fizesse exactamente o que estou a pensar, sem ser preciso ir buscar mais nada... e o que eu lhe digo!". E assim nasceu esta ideia.

Pelo caminho, desafiei a BatRitinha a escrever um post sobre o mesmo tema, para ver onde chega a imaginação de cada uma.

Mas quando estava a escrever o post, aconteceu-me o mesmo. Fui à procura de uma imagem para o post, estava a pensar numa fatia de bolo, todo de chocolate e com uma cobertura espessa de chantilly, mas não encontrei... e lá estava eu a pensar "porque é que este computador não encontra exactamente o que eu quero?".

As segundas-feiras...

Na minha opinião, a segunda-feira é o pior dia da semana: vimos de 2 dias de descanso, quebrámos a rotina, divertimo-nos ou pelo menos fizémos algo que gostamos (no meu caso é dormir até tarde).

Quando o despertador toca de madrugada, para me lembrar que tenho que ir trabalhar, é muito cruel!!!

Fiz uma pequena pesquisa na net sobre este tema e descobri inúmeros posts em blogs com opiniões identicas à minha. Então lembrei-me de fazer uma petição - agora estão muito na moda - para acabar com as segundas-feiras, mas depois lembrei-me das terças...

Começar a semana à terça-feira é o pior que existe no mundo, é mesmo muito pior que começar a semana à segunda-feira. Já me aconteceu pedir uma segunda-feira para tratar de assuntos pessoais e ir trabalhar a partir de terça-feira. O ritmo da semana já não é o mesmo. Como fiquei mais um dia sem trabalhar, o "mecanismo" ainda está mais perro, já não há a desculpa de ser segunda-feira, os colegas já entraram no ritmo e uma pessoa sente-se a ficar para trás na corrida para chegar ao fim do dia.

Afinal, o que é mesmo, mesmo mau é ter que obedecer a uma rotina que me imponha horários rígidos, seja ela qual for.

Marley & Me

Um filme obrigatório para todos os amantes de animais!

Marley & Eu
Título Original Marley & Me
Género Comédia
País Estados Unidos

Ano 2008

Duração 111m

Classificação M6
Intérpretes Alan Arkin, Eric Dane, Haley Bennett, Jennifer Aniston, Owen Wilson
Realização David Frankel
Argumento Scott Frank
Resumo

Durante a noite do seu casamento, e enquanto a neve vai caindo, os recém-casados John e Jenny Grogan decidem deixar para trás os difíceis Invernos de Michigan e partirem para sul, iniciando as suas vidas em West Palm Beach, na Flórida. Aí, eles conseguem trabalho como jornalistas em diferentes jornais locais, comprar a sua primeira casa, e fazer o seu caminho através dos desafios do matrimónio, de novas carreiras e, possivelmente, da decisão de constituir família… Inseguro, e não estando preparado para criar crianças, John confessa os seus receios ao seu colega jornalista, Sebastian, que lhe apresenta a solução perfeita: “Poderás dar um cachorrinho a Jenny. Não há nada melhor que isso", diz Sebastian. Então eles resolvem adoptar Marley, um "fofinho" e "gorducho" Labrador amarelo, que não tarda muito em crescer e transformar o lar dos Grogans num autêntico turbilhão…nada escapará à sua voracidade e irreverência! Mas John e Jenny percebem por fim que Marley - "o pior cão do mundo" – de alguma maneira fez vir ao de cima o melhor que existe neles…

Adorei este filme, fez-me rir e chorar. Gosto de filmes e livros que não me deixem indiferente, que me façam rir e/ou chorar. Com este filme dei gargalhadas fenomenais no início e ainda deitei umas lágrimas no final.

Não lembrem as crianças

Vou contar-vos uma história de quando eu era pequenina, com uns 3 ou 4 anos.

Nesta altura, enquanto a minha mãe ia trabalhar eu ficava com duas primas que já tinham uma certa idade.

Naquele dia, uma delas - já não me lembro qual - estava a descascar ervilhas. Eu que gostava de imitar tudo, como qualquer criança, comecei também a descascar ervilhas.

A certa altura, ela volta-se para mim e recomenda "não metas as ervilhas no nariz!" Foi logo!

Elas pegaram em mim ao colo e levaram-me para a farmácia que é ali a dois passos. A imagem de que me lembro a seguir é a de estar sentada no balcão da farmácia e outra prima, a doutora da farmácia, estar com uma pinça na mão para me tirar a ervilha do nariz.

Por isso, costumo recomendar sempre a toda a gente para não lembrarem as crianças do que "podem" fazer. As crianças já se lembram, por si próprias, de traquinices suficientes.

Yes Man

Já viram este filme?
Há dias vi este filme e deixou-me a pensar...


Sim!

Título Original Yes Man

Género Comédia

País Estados Unidos

Ano 2008

Classificação M12

Intérpretes Bradley Cooper, Jim Carrey, Terence Stamp, Zooey Deschanel

Argumento Nicholas Stoller

Realização Peyton Reed

Resumo
A história de Carl Allen, um homem que se inscreve num programa de auto-ajuda com base num princípio simples: dizer "sim" a tudo e mais alguma coisa.... No início, o poder do sim transforma a vida de Carl, mas este cedo descobre que a sua recente abertura para fazer as mais inesperadas coisas pode ter alguns inconvenientes.


Gostei muito do filme e fez-me rir. Não gosto de ver filmes tristes, costumo dizer que para triste já basta a vida. Gosto de comédias, de dar grandes gargalhadas...

Mas para além das gargalhadas, acho que há uma lição a tirar dele, uma "moral da história". Fiquei a pensar nas várias atitudes que uma pessoa pode ter na vida. Se és muito negativo(a), perdes oportunidades de te divertires e de viveres a vida. Mas se dizes que sim a tudo, metes-te em embrulhadas de tal maneira que não sabes como sair delas. Bem, neste ponto acho que o filme é um exagero em relação à realidade, mas tem que o ser porque é isso mesmo - um filme. Na realidade é necessário que exista um meio termo, que não digas que sim a tudo, mas que também não digas que não a tudo.

Moral da moral da história: o bom mesmo era ter uma bola de cristal para adivinhar quais são as boas oportunidades e quais as que devemos recusar.

A Crise

...ou o pensamento de crise?

Li há dias um e-mail, daqueles que passam de mão em mão, que contava a história de um homem cujo negócio era a venda de cachorros quentes. Provavelmente muitos o leram... Para os que não leram, faço o resumo.

Como ele vivia uma vida afastada dos meios de informação, não se apercebeu das notícias da crise. O negócio corria bem e ele vivia a sua vida sem preocupações. Comprava os melhores ingredientes, mandava fazer cartazes e anunciava o seu produto em voz alta. Com isso conseguiu pagar os estudos ao filho. Quando o filho voltou a casa, doutor em Economia, viu o pai a fazer a sua vida de sempre e teve uma conversa muito séria com ele alertando-o para a crise, da qual o pai ainda não se tinha apercebido. Então o pai começou a comprar ingredientes mais baratos, poupou em cartazes e com o desânimo deixou de anunciar os cachorros em voz alta. O negócio foi piorando até acabar.

Conclusão da história: o facto de pensarmos e vivermos demasiado a crise atrai o desânimo e faz com que tomemos atitudes que ainda nos arrastam mais para a crise.

Mas é nestas alturas de crise que se fazem as grandes fortunas! E existem numerosos exemplos disso. Podem-se comprar bens e propridades baratas, que depois de a crise passar vão valer muito dinheiro ou fazer uma invenção brilhante como um carro barato e que consome pouquíssimo, o ideal para tempos de crise e não só! Para estas coisas só é preciso ter dinheiro...

Por isso, meus amigos, não pensem na crise como uma coisa negativa, mas sim como uma oportunidade!

O meu nome

Olá a todos os que me estiverem a ler. Esta é a minha primeira mensagem no meu blog acabadinho de criar. Vamos lá ver se isto corre bem! :-)

Nesta primeira mensagem lembrei-me de vos falar acerca do meu nome.

Quando eu era pequena não gostava nada do meu nome, achava-o muito "pesado". Essa tradição de se pôr às netas o nome das avós... Depois lá me habituei!

Agora já não o sinto assim. Até dá jeito, não é fácil encontrar outra pessoa com o mesmo nome e assim não há confusões como Ana 1 e Ana 2, por exemplo.

Por ser um nome "pesado" para uma criança, houve uma tendência ainda maior para me tratarem pelos diminutivos e para usarem o segundo nome, com ou sem diminutivo. Ora cada pessoa, entre familiares e amigos, decidiu optar por um nome/diminutivo diferente. Isto criou-me uma grande confusão, especialmente quando comecei a atender o telefone lá em casa. Vejam bem, se eu ao atender o telefone ainda não sabia quem estava do outro lado, quando me perguntavam "quem fala?" eu não sabia responder, não sabia qual dos nomes ou diminutivos usar. Então comecei a usar estratégias, como antecipar-me a perguntar quem fala e conhecer as pessoas pela voz, etc.

Enfim, a vida de uma criança é difícil!